A Veja de Fevereiro trouxe uma matéria de Sérgio Martins sobre Damon Albarn que eu gostei muito!
A matéria especulava se Damon, seria um gênio do pop. Eu acho que sim! Ou quase sim...
É verdade que o Blur nunca foi dos mais populares e perdia feio pro Oásis em questão de popularidade. Muita gente só conhece ‘Song2’ que é a faixa de maior sucesso do Blur até hoje, pelo menos na minha opinião.
Mas todos devem concordar comigo, que a idéia encabeçada por ele que gerou a criação do Gorilaz foi surpreendente! Uma banda desenhada! Os integrantes não mostram a cara, é como se eles fosses apenas os “dubladores” do desenho!
Segundo palavras do jornalista: “o Gorillaz, foi uma das idéias mais inusitadas da música pop em muito tempo” – concordo!
Quem pensaria em criar uma banda virtual? E quem imaginaria que essa banda faria tanto sucesso sem que o público veja ou conheça seus integrantes? Talvez Albarn tenha pensado...
Se bem que eu acredito que nem esperava que o Gorilaz fosse tão longe...
Com isso, e com um som totalmente diferente do Blur, com dois álbuns o Gorilaz vendeu 12 milhões de cópias no mundo todo – alguém lembra desses números relacionados ao Blur?

Bom, chega no Brasil este mês, o projeto “The Good, the Bad & the Queen”.
Uma banda que reúne grandes ícones do cenário musical, como por exemplo o baixista Paul Simonon do The Clash, o guitarrista e baterista Simon Tong e Tony Allen e o próprio Damon no comando do show!


A reportagem diz ainda, que talvez Damon não tenha o borogodó que transforma roqueiros em ídolos e questiona o fato de seu maior sucesso ter acontecido sob o disfarce de 2D, vocalista do Gorilaz – eu acho que o principal trunfo do Albarn seja saber se reinventar. Era mais fácil seguir o mesmo caminho decadente que vimos tantos outros seguir, se afundar em algum insucesso ou ficar se lamentando pelo que não aconteceu como o planejado. Mas creio que essa não seja uma característica de Albarn!

Aqui cabe esclarecer, que o Blur não acabou oficialmente! Apenas ficou em segundo plano devido aos novos projetos de Albarn.

Parênteses para um trecho da matéria:

“Em The Good, the Bad & the Queen, ele ganha aura como líder de um
grupo de virtuoses. [...] Ele traz novidades rítmicas, num passeio entre o pop inglês, o jazz, o hip hop americano e as batidas africanas. E, com isso, a idéia já não soa exagerada. Damon Albarn – quem diria – talvez tenha algo de genial.”

Bom, escutem e tirem suas conclusões!

*http://www.thegoodthebadandthequeen.com/index.php?cat=3
*Myspace/The Good, The Bad, and The Queen

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