3 de março de 2006
QUEM NUNCA DEU, COMECE A DAR
ÔôÔôôôÔpa


Calma, calma... Ei ei ei, quem mente mais suja, essa de vocês!
Não é nada disso que vocês estão pensando, eu heim!
Tá certo que eu escrevo sobre muitos assuntos diferentes,
mas pornografia não, viu? Afinal, cada um que faça a sua.. Ops!
Sem me aprofundar no assunto,
não é sobre esse tipo de "dar" que eu estou falando!
Kkkkkk

PROSSEGUINDO:
Ontem eu resolvi fazer uma faxina geral no meu quarto (por isso que choveu) e confesso que ainda pretendo fazer mais ainda (e vai continuar chovendo), principalmente pela quantidade de coisas que eu joguei fora (melhor comprarem outra sombrinha, galocha, capa de chuva...).
Mas volta de Carnaval é sempre assim, vou desfazer as malas e invento de dar faxina. Por falar nisso, me desculpe quem ficou mofando em casa, mas Angra dos Reis estava p-e-r-f-e-i-t-o !!!
Hehehehe

Voltando ao assunto, eu estive literalmente no espírito de “TENDO A LUA” Dos Paralamas:
“Eu Hoje Joguei Tanta Coisa Fora, Eu Vi O Meu Passado Passar Por Mim, Cartas E Fotografias, Gente Que Foi Embora, A Casa Fica Bem Melhor Assim”
– E joguei mesmo gente! Cartas de ex-namorados, ex-amigos, fotos de gente que eu nem me lembrava mais que existiam (e que provavelmente também não lembram de mim), rascunhos de textos já digitados, papéis e mais papéis, entulhos, objetos desnecessários, milhares de canetas sem tinta que eu guardava pra mostrar o quanto eu escrevi na vida (eu fazia coleção, não faço mais), calendários antigos (outra ex-coleção), revistas chatas, recortes de reportagens que não me interessam mais e etc...
Meu Deus, vocês já repararam na quantidade de coisa inútil que a gente guarda?
Eu pelo menos...
Afff! Mania de fazer coleção de tudo...
Posso dizer, que depois dessa faxina, as únicas coleções que mantenho são as de livros
(já ocupam toda minha estante, prateleiras do quarto, do corredor e a estante da sala), de cd’s
(não tenho mais lugar pra tanto cd), de All*Star
(essa está em fase de crescimento), de agendas e diários antigos
(que guardarei até a morte), de incensos
(adoro, apesar da alergia), de piranhas e prendedores de cabelo
(meu cabelo é grande, gente).
Ah, eu tenho uma cestinha com um monte de conchinhas de praia, mas não é coleção não, é lembrança de um carnaval que eu passei em Cabo Frio / Unamar com uns amigos,
(na verdade ex-amigos) onde eu e uma menina chamada Fabiana apostamos para ver quem é que pegava mais!
Foi a maior criancice que fizemos mas o fato é que eu trouxe as conchinhas para casa e nunca consegui me desfazer delas!

=S VAI ENTENDER...


A minha mãe tem uma coleção que eu acho fantástica: discos de vinil!
Eu tenho que agradecer muito a minha mãe pelas influências, porque foi ela que me ensinou a gostar tanto de livros quanto de boa música!
Minha mãe tem discos aqui, que eu cresci ouvindo: O Papa É Pop Dos Engenheiros De 1990, Um Dos Primeiros Discos Do Ultrage A Rigor “Nós Vamos Invadir Sua Praia” De 1985, Vários Do Caetano Veloso, O Ao Vivo Do Oswaldo Montenegro De 1988, Lulu Santos “O Último Romântico” De 1987, “Bora-Bora” De 1988 E “Selvagem” Dos Paralamas Do Sucesso De 1986, Barão Vermelho Em 1989, Vários Do Cazuza Inclusive “O Tempo Não Pára” Gravado Ao Vivo No Último Show Que Ele Fez Em 1988, A Trilha Sonora De Grèase – Nos Tempos Da Brilhantina (1978), Queen De 1977, Peter Frampton (1976/77) e muitos clássicos de rock e mpb.
Tive a sorte de crescer ouvindo boa música e se hoje tenho esse gosto refinado por música, tem grande parcela de culpa da minha mãe!
Com um acervo destes em casa, não tinha mesmo como eu crescer gostando de pagode, funk ou outra derivação desses lixos musicais que se proliferam que nem praga hoje em dia!



MAS VOCÊS DEVEM ESTAR SE PERGUNTANDO: O QUE ISSO TUDO TEM A VER COM O TÍTULO?



Calma, povo apressado, eu ainda não molhei o bico! =D
Como eu disse, eu me empolguei com essa história de jogar coisa fora.
Mas tem certas coisas, que por mais que você não vá mais usar, não merecem e não podem ir para o lixo!
Já pensaram que uma coisa inútil para você pode ser útil para outras pessoas?
Não, não estou falando das minhas canetas sem tinha nem dos meus calendários antigos, estou falando das roupas que eu tirei do meu armário!
Na faxina, eu separei um monte de roupas que estavam só ocupando espaço no armário, roupas que eu não uso mais e nem pretendo mais usar (e outras q não cabem mais em mim - pausa para um risinho amarelo-hehe).
Vocês estão achando que eu pirei?
Não, como eu digo:
“Nada É Tão Ruim Como Parece E Nem Tão Bom Quanto Julgam”
Isso se aplica também a mim!
Desde pequena, minha mãe me acostumou a fazer isso e eu sempre dei as roupas que eu não usava mais para pessoas que usariam.
Eu sempre entreguei essas roupas na igreja perto da casa onde eu morava porque eu sabia que lá faziam trabalhos comunitários, hoje (depois que eu me mudei), eu levo para casa da minha avó porque ela leva para igreja ou para um brechó comunitário que ela conhece ou então minha mãe entrega para uma senhora muito pobre, que tem um monte de filhos.
Essa senhora sempre é vista catando lixo por aqui, mas ela não é mendiga não, ela tem casa e tal, mas não tem outro jeito de ganhar uns trocados.
Enfim, isso me faz bem e acho que conta uns pontinhos positivos no meu gabarito!
Heheheheee
Por isso, gente, fica aqui uma dica para vocês, ás vezes vocês tem em casa um monte de coisas que não servem mais para vocês, brinquedos velhos, roupas que vocês não usam e etc, que podem servir para outras pessoas.
Não é para ser politicamente correta, mas eu acho que se você tem sobrando, não custa nada ceder para quem tem faltando!
Eu por exemplo, se estivesse passando frio, iria gostar muito que alguém me desse um casaco, ainda que usado!
Se vocês não sabem como fazer, basta se informar.
Em todo lugar existem grupos que realizam esses trabalhos, igrejas (de qualquer religião que seja), associações de bairros, centros comunitários e etc...
No mais, sempre existe alguém que conhece alguém que conhece alguém que esteja precisando!
Ok?

PS:
Viram como eu não sou tãããããão ruim quanto dizem?

kkkkkkk

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